A leitura dos jornais de Goiás são sempre muito ilustrativos. Se deixo de ler por um ou dois dias, as novidades são muitas, ao contrário dos jornais do sul.
Abaixo uma perola da literatura goianiense, comentada evidentemente.
Goiânia, 16 de maio de 2008, sexta-feira, edição nº7497 Opinião (16/05/2008)
Iris não desafinou a orquestra municipal.
O menino Iris que vi crescer e se transformar em político de sucesso pelas narrativas do seu irmão Orlando Alves Carneiro, primogênito do casal Philostro e Genoveva, cuja biografia eu escrevi, realmente não desafinou ao nomear Doracino Naves para sucessão de Kleber Adorno na Secretaria da Cultura.
Comentário: Sem desafinar, enfiou foi o pé na jaca!Nas primeiras luzes um cidadão acusado pela UFG, publicamente, de fraudar tese de doutorado e no segundo, um cidadao acusado publicamente de se beneficiar da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, foram escolhidos para secretário de cultura. Vejam post anterior.Cultura para o prefeito não dá votos, dai o menosprezo.
“Dora” chegou à Cultura pelas mãos de Kleber, para assessorá-lo na sua gestão de secretário da Cultura no governo de Henrique Santillo. Depois, em busca de outros vôos, “Dora” assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Goiânia, levando debaixo das asas uma boa quantidade de votos do setor cultural.Na Câmara, “Dora” instituiu o Dia da Cultura, contando com a parceria especial da União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás, cuja presidência eu ocupava na época, para coordenar os recitais poéticos. Terminado o mandato, algum tempo depois, “Dora” foi convidado pelo escritor Geraldo Coelho Vaz para assumir a chefia do seu gabinete, quando ele era presidente da Fundação Cultural Pedro Ludovico Teixeira (atual Agepel), isso no segundo mandato de Iris Rezende como governador de Goiás. Com a desincompatibilização de Geraldo, que pretendia postular uma vaga na Assembléia Legislativa do Estado, “Dora” assume seu lugar na Fundação.Na eleição seguinte e com a vitória de Maguito para o governo de Goiás, “Dora” foi nomeado para a diretoria do Patrimônio da Fundação, e eu, para a diretoria cultural, na presidência desastrosa do bom escritor Bernardo Élis, tudo por culpa do jornalista Batista Custódio, pai biológico deste jornal, cujo assunto tratarei em breve.
Comentário: "Dora" conhecido com "Embroma", foi um desastre no pouco tempo que ficou à frente da Fundação e terminou corrido de lá com a entrada inesperada de Linda Monteiro, que é do tipo que não suporta homem incompetente, ainda mais do tipo "embromacino". Detalhe, o autor do texto passou uma boa temporada fora de Goiânia, pois a competência demonstrada anteriormente não foram suficiente sequer para garantir uma vaga na AGEPEL. Atualmente, é cargo comissionado da Prefeitura de Goiânia, com o detalhe de que não é conhecido em qualquer local de trabalho na Prefeitura, e retribuí a grana facil publicando pérolas como essa.
Na volta de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia, depois de quase 40 anos de sua destituição do cargo, em 1969, literalmente por força do regime militar, Kleber Adorno ascende à direção da Secult e convida “Dora” para assessorá-lo. Na surpreendente saída de Kleber do comando da secretaria para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia, “Dora” é nomeado para substituí-lo.
Comentário: Iris saiu da prefeitura em 69 por que rendeu louvores a dois generais diferentes, e quando descobriram varreram o cidadão da prefeitura. Depois disso passou anos posando de perseguido do "Golpe militar", quando foi parte eficiente e ativa do mesmo, só errou quando achou que poderia manobrar com os militares, injuriados com a dupla personalidade do então prefeito, exigirão a cabeça do mesmo. A curiosidade é que depois tornou-se a 3ª maior fortuna do país. Como, hem?
De surpreendente não houve nada com a saida de Kleber Adorno, há muito era esperado do prefeito uma atitude séria para recolocar nos eixos a SECULT, carro chefe, dos desmandos e incompetência na administração municipal.
No discurso de posse dos novos auxiliares (entre eles estava “Dora”), Iris Rezende disse que a estrutura administrativa da prefeitura é como uma orquestra e, atuando como tal, nenhum setor pode errar para que ela não desafine. No caso específico, a Cultura, que tem ouvidos extremamente sensíveis às derrapagens da expressão lírica humana, o prefeito, ao mover sua batuta na direção dos espaços administrativos vazios, acertou em cheio na nomeação do experiente administrador cultural Doracino Naves, que dará seqüência aos bons projetos desenvolvidos por Kleber, hoje importados por várias cidades brasileiras, para fomentar suas políticas públicas culturais.
Comentário:O ilustre escritor deu para delirar? Ao que se sabe, Doracino Naves é ótimo, mas em fazer uso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura em beneficio próprio e de seus cumpadres, entre eles, o próprio escritor, parte importante na política simplória do balcão na cultura goianiense. Quer saber como funciona? Inscreve o seu projeto na Lei e aguarda o resultado.
A orquestra cultural da Secult está em boas mãos para novos concertos. Bravo, maestro Iris!
Comentário: Prefeito Iris quem avisa amigo é, na SEFUR colocou um despreparado, nem vamos aqui comentar o caso Cidadão 2000, PROCON e etc., na SECULT um homem que mantêm perigosas relações com o erário, e quem finalmente é o grande responsável? Vossa Excelência! Em outras cidades, por bem menos, prefeitos foram cassados e perderam o cargo.
Dar ouvidos para quem recebe para tecer loas a quem lhe garante as mordomias, senhor prefeito, é passar atestado que a cultura, para Vossa Excelência é pasto!
Ubirajara Galli é escritor, membro da Academia Goiana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás
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