sexta-feira, dezembro 08, 2006

DEU ZEBRA

Deu zebra para o prefeito Iris que falou demais e agora está na maior roubada. Em declarações a imprensa afirmou que "...existem irregularidades que vão causar arrepios às instituições e às pessoas de Goiás." Resultado os vereadores capetaneados pelo presidente da casa foram ao Ministério Público e querem que o prefeito apresente provas de suas declarações.

E o curioso, um advogado, usando de seu direito de cidadão entrou com um pedido de impeachment de Iris na Câmara Municipal.Qualquer um que acompanhou a carreira do prefeito sabe que não é homem de deixar nada barato, se não tiver provas, vai arrumar, quem não se lembra do que aconteceu com o Daniel Antônio? Dá lá e toma cá, prefeito Iris está tomando uma boa dose de seu próprio veneno.

Quem diria, hem?

08/12/2006 - Crise câmara vai ao MP contra Iris
Cláudio Meirelles pede abertura de inquérito para apurar irregularidades sugeridas pelo prefeito . por Lillian Bento Da editoria de Política do DM.

No link a matéria completa:
http://www.dm.com.br/impresso.php?id=165156&edicao=6972&cck=3

E mais adiante eis as declarações do Prefeito Iris e a certeza da impunidade. E os vereadores que fiquem espertos, por que o prefeito pode sacar da cartola o Estatuto do Idoso.


Não arredo pé do que digo, diz prefeito
08/12/2006 - Bruno Rocha -LimaDa editoria de Política
http://www.dm.com.br/impresso.php?id=165159&edicao=6972&cck=2

O prefeito Iris Rezende garantiu na manhã de ontem que não recuaria nas declarações que deu ao DM no último dia 6, afirmando que sabia de coisas dentro da Câmara Municipal que causariam espanto e que, provocado pelos opositores na Casa, não se furtaria em revelá-las. “Mantenho minha posição quanto à Câmara.

Quando falo alguma coisa não arredo o pé.” Iris negou que exista uma briga institucional entre os poderes Executivo e Legislativo em Goiânia, atribuindo os conflitos “a um pequeno grupo que quer tumultuar o trabalho da prefeitura”.

Segundo o prefeito, esse grupo agiria motivado exclusivamente por interesses políticos. No período da tarde, o peemedebista não quis comentar o pedido de abertura de inquérito do presidente da Câmara, Cláudio Meirelles (PR), e a interpelação judicial protocolada por Elias Vaz, sob a alegação de que ainda não tinha conhecimento do conteúdo.

A assessoria jurídica do prefeito também afirmou desconhecer o pedido de impeachment por parte do advogado Hélio Telho Corrêa, protocolado ontem na Câmara Municipal. Na avaliação geral, auxiliares próximos a Iris alegam que a disputa pela presidência da Casa, em eleição que acontece no próximo dia 17, é a principal causa da atual crise entre os dois poderes.

A principal preocupação do Paço é com os reflexos políticos advindos desses desentendimentos. “Todos esses conflitos deixam claro que a disputa pela prefeitura (em 2008) já começou, e não será nada fácil”, acrescentou em tom de desabafo um interlocutor do prefeito.

Revide – O procurador-geral do município, Marconi Pimenteira, afirmou que a prefeitura irá revidar pela via jurídica as ações contra Iris Rezende. “Caso não fique provado nada contra o prefeito, como tenho certeza que vai acontecer, vamos processá-los. Eles serão penalizados pelo que estão fazendo”, ameaçou.

O procurador alegou estar impossibilitado de tecer comentários sobre as ações por não ter sido notificado, mas classificou como “politicagem” as acusações. “Estão fazendo politicagem com coisa séria, usando a Justiça para criar factóides, e isso não vai ficar impune”, alertou.

Pimenteira falou também em “forças políticas excusas” por trás dos desentendimentos entre Paço e Câmara, evitando, porém, nominá-las. “O problema é que existem pessoas que usam a investidura de vereador para atuar em causa própria, jogando o povo contra a prefeitura para ganhar voto.

E agora resolveram partir para uma aventura judicial a fim de obter mais projeção”, critica o procurador. Segundo ele, as ações dos dois vereadores contra o prefeito não têm fundamento. “Ele (Iris) não acusou ninguém, não deu nomes, só falou generalidades. Não houve fato concreto.”

Eis ai o argumento da certeza da impunidade, "generalidades", bom, se pensarmos melhor quem no TJ teria coragem de se opor ao prefeito Iris?
Mas que deu zebra deu, e agora? Os vereadores vão esconder o pedido de impeachment por parte do advogado Hélio Telho Corrêa, protocolado na manhã de ontem na Câmara Municipal?

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