terça-feira, outubro 16, 2007

A FLAUTA MÁGICA EM GOIÂNIA





Essa saiu no jornal OPÇÃO. Será que Deus ama Goiânia? Dificil de acreditar considerando a entrevista do mestre dos disfarces, desgraça pouca é bobagem! Grande escola, hem povo anapolino?



KLEBER ADORNO, diz que “Marconi é um político do seu tempo”.

Mas o prefeito Iris Rezende, segundo seu secretário municipal de Cultura, é um “político de todos os tempos”, daí a vantagem que leva sobre o senador tucano num possível confronto em 2010.

Isso se estiver vivo até lá.


Nas duas vezes em que governou o Estado, Iris Rezende se caracterizou como um grande tocador de obras. A pavimentação de estradas e a construção de moradias populares foram a marca registrada de seus dois governos. Mas se o saldo dos governos de Iris Rezende foi positivo em infra-estrutura, ele fechou no vermelho na área cultural. Na época, como quase não tinha investimento na área para mostrar, Iris recorria ao Centro de Cultura e Convenções - usado principalmente para ocultar o acidente do césio 137, que não por acaso, teve o dedo de Iris - para dizer que tinha investido em cultura, quando se sabe que essa obra, apesar do Teatro Rio Vermelho, é mais comercial do que cultural. Agora, como prefeito de Goiânia, Iris Rezende já tem o que mostrar — o Cine Goiânia Ouro. Ele é o cartão de visitas de um trabalho arrojado - leia-se arrojado - na área cultural, comandado pelo secretário Kleber Adorno, que acumula uma grande experiência na área, especialmente como secretário de Cultura do governo Henrique Santillo, quando comandou uma verdadeira revolução na área. - Também revolucionou o mundo das teses compradas de doutorado, sendo apontado publicamente por plagiar a sua - Em recente pesquisa da Brasmaket, Iris Rezende foi escolhido um dos cinco melhores prefeitos do país. E sua área cultural foi a única que se destacou entre todas as prefeituras premiadas.

Em visita ao Jornal Opção, na quarta-feira, 10, o secretário municipal de Cultura, Kleber Adorno, explicou a política cultural do prefeito Iris Rezende. E antecipou novos investimentos que o prefeito pretende fazer no setor: comprar toda a galeria que abriga o Cine Goiânia Ouro e modernizar a Orquestra Sinfônica de Goiânia. Mas o cidadão nem comprou ainda o cinema, quanto mais o restante da galeria. Nesta entrevista ao Jornal Opção, Kleber Adorno também fala das diferenças entre Iris Rezende e Marconi Perillo, sustenta que o prefeito deve ser reeleito no primeiro turno e defende uma aliança do PMDB com o PT. - Só se o povo do PT estiver doido e surtando! Para o secretário municipal de Cultura, a política cultural da Prefeitura de Goiânia está requalificando o centro da cidade. É verdade, basta ver o abandono da Avenida Goiás e a imundicie na Avenida Anhangüera, as pixações no coreto, a esculhambação do relógio.


Euler de França Belém — O prefeito Iris Rezende fez do setor cultural uma prioridade de sua administração. Como foi essa mudança de Iris, que não era muito atento para a cultura antes?

Iris Rezende é de uma geração de políticos que faz política por vocação, não como profissão, não como meio de vida. E os políticos dessa geração são sensíveis para as necessidades coletivas. Quando Iris tem um interlocutor legítimo, que demonstra as necessidades de determinado setor, ele é naturalmente sensível a isso. Assim como ele é sensível nas outras áreas, ele também é sensível em relação ao setor cultural. A cultura permeia as outras áreas do governo, por isso, o chefe do Executivo tem que ser sensível ao setor. Houve um momento, no país inteiro, em que se discutia muito percentual orçamentário para a cultura. Depois, se descobriu que isso é questão menos importante, porque a cultura transversaliza todos os setores e tem que ter sustentação em todas as áreas do governo.

José Maria e Silva — Isso acontece na Prefeitura de Goiânia? Sem dúvida. Estamos fazendo o nosso Festival de Cinema, o Festicine. Uma parte dele é sustentada pela Secretaria Municipal de Educação, com as oficinas que fazemos com 30 escolas municipais. - o aluguel do cine ouro .Esse projeto, que envolve alunos e professores, é desenvolvido em parceria com a Caras Vídeo. No ano passado, fizemos com 15 escolas. Neste ano, estamos com 30 escolas. No encontro de folias de reis, utilizamos a estrutura da Comurg, para montar as arquibancadas. Ou seja, estamos usando o orçamento e a estrutura de outros setores em prol do setor cultural. Mas isso só é possível se o chefe do Executivo estiver empenhado em promover a cultura, caso contrário, as outras áreas da administração não vão deixar de realizar seus próprios projetos para apoiar os projetos da cultura.

Andréia Bahia — Quais os argumentos que o senhor para sensibilizar Iris Rezende para a cultura, uma vez que, historicamente, sempre foi mais voltado para a questão da infra-estrutura? Não foi preciso nenhum argumento intelectual, não. Quando ele me convidou para ser o secretário, ele já tinha definido a cultura como prioridade de seu governo. Tanto que todas as coisas que propusemos para ele sempre tiveram ressonância imediata. No primeiro ano de governo, mesmo com todas as dificuldades que a prefeitura enfrentou, já realizamos o Festival de Cinema, que, para a época, tinha um custo relativamente alto para o município. Quando se candidatou e foi eleito, Iris já estava determinado a investir em cultura. Inclusive, os próximos secretários da área vão ter muita dificuldade. Quando os problemas de infra-estrutura são resolvidos, como o asfalto, a comunidade cria outras demandas, que passam para as coisas do espírito, como a cultura. A exigência da população é processual, ela é cada vez mais aprimorada em relação a essas questões.

José Maria e Silva — No início de sua gestão, o senhor enfrentou alguns problemas com o próprio setor cultural. Eles estão todos superados? Sempre tive muito crédito junto à área cultural, - principalmente devido a acusações de plágio na tese de doutorado - que é muito plural, muito diversificada. A própria diversidade do setor impõe uma série de questionamentos ao administrador. E, muitas vezes, as pessoas querem que tudo seja feito de uma vez só, o que, obviamente, não é possível. Então, fomos trabalhando, paulatinamente, em todas as áreas e, aos poucos, esse trabalho foi sendo reconhecido. Sou muito aberto ao diálogo. Uma autoridade pública na área da cultura tem que ser diferenciada. Ela não pode ser burocrática, fechada, como pode ser em outros setores. Ela tem que ser aberta para a dialética. Hoje são pouquíssimas pessoas que não reconhecem que o trabalho da prefeitura no setor cultural é sério, consistente, planejado, que abre espaços de forma plural. A nossa Lei de Incentivo à Cultura, por exemplo, é, provavelmente, a melhor lei do gênero no país. - essa piada é ótima, para entender e dar risadas, clique no link: http://entreatos.blogspot.com/2007/09/prefeitura-acaba-com-comisso-de_21.html Ela tem aumentado significativamente o seu valor, que é percentual em relação à receita do município. Isso significa que, quando a receita da cidade está aumentando, devido a uma gestão eficiente, aumenta também o valor destinado à cultura. Neste ano, contemplamos quase 200 projetos pela Lei de Incentivo à Cultura.

Euler de França Belém — A ação da Secretaria Municipal de Cultura está mais concentrada no centro de Goiânia. Há ações também na periferia? Sim. Em Campinas, fazemos anualmente o Encontro de Folia de Reis, o Encontro de Congadas e o Projeto Retreta, de segunda a sexta, todos os dias, com música ao vivo, na Praça Joaquim Lúcio. A exemplo do que é feito no Grande Hotel, com o Projeto Grande Hotel Revive o Choro. Também fazemos, permanentemente, shows nos bairros, com música popular, música sertaneja, hip hop, rock, música sinfônica. Temos as Casas de Cultura, num total de quase 20, conveniadas com a prefeitura. Eles recebem apoio da prefeitura para realizar projetos culturais, como cursos de teatro, dança, música, artes plásticas. Estão distribuídas em vários bairros: Jardim Guanabara, Novo Mundo, Jardim América. Também fazemos a distribuição de livros nos mutirões. São distribuídos quase 2 mil livros por mutirão. Formam-se filas imensas para pegar livros. A escolha é das próprias pessoas. Compramos - só se for sem nota fiscal! - e ganhamos livros para essa distribuição.

Euler de França Belém — O senhor tinha um projeto para bibliotecas em Goiânia. Como está ele? Nossa meta é implantar um Sistema Municipal de Bibliotecas. Mas enfrentamos algumas dificuldades. A cabeça do sistema seria a Biblioteca Central, que, segundo o nosso planejamento, ficaria sediada no Grande Hotel. Mas, até hoje, estamos com uma pendência judicial em relação àquele prédio. Foi feita uma proposta inicial, por permuta. O superintendente do INSS esteve com o prefeito, concordou com a proposta, mas, por uma questão interna, a procuradoria do INSS entrou com uma ação para retomar o prédio. Biblioteca demanda livros e recursos humanos. Ela não pode ser vista como depósito de livros. É um centro de informação, de cidadania. Temos a pretensão de implantar esse sistema de bibliotecas ainda nesta gestão, não sei se vai dar tempo. Trata-se de uma experiência mista de vários sistemas no Brasil e planejamos incorporar as bibliotecas particulares nesse sistema, inclusive bibliotecas temáticas, ampliando o acesso das pessoas ao livro. O Grande Hotel já era!

Euler de França Belém — O governo do Estado construiu o Centro Cultural Oscar Niemayer, que, apesar de muito importante, não funciona. A prefeitura optou por um caminho mais simples, transformando o Cine Ouro num centro cultural que funciona muito bem. De quem foi a idéia? Foi nossa, minha e da minha equipe. Ops, a idéia é do secretário anterior, mas com uma tese plagiada, um projeto copiado não é nada. O objetivo de um espaço de cultura não deve ser a parede nem a placa que vai na parede — devem ser as pessoas. Senão ele não dá certo. Goiânia não possuía um teatro municipal. Não possuía espaços em que o município pudesse implementar sua própria política de cultura. Que política cultural? Onde mesmo??? Hoje, aquele espaço é um ponto de encontro de pessoas que, há muitos anos, não se viam. O Cine Goiânia Ouro está com toda a sua agenda preenchida até o final do ano. Criamos, inclusive, horários alternativos. Pela primeira vez, Goiânia passou a ter temporadas com grupos locais, com o teatro lotado e um espetáculo de boa qualidade. Temos cinema de boa qualidade a 1 real, nas sessões do dia, e a 2 reais, na sessão da noite. É um valor simbólico. O I Festival de Cinema de Goiânia nós realizamos na Rodoviária. Algumas pessoas torceram o nariz na época. Mas, graças a essa primeira experiência, no segundo ano, ele foi realizado no Cine Goiânia Ouro, em local próprio. Já foi um avanço. Também temos programas alternativos, de boa qualidade, no Cine Goiânia Ouro, depois das 22 horas. Temos jazz, blues, o Noites Obscenas, que é uma versão moderna do Cabaré Goiânia. Temos o Oito para as Onze, que é aos sábados, começa às 10h52 e vai até as 5 horas da manhã.

Euler de França Belém — A secretaria resgatou, também, o chorinho, que, na década de 80, foi muito forte em Goiânia, com músico Oscar Wilde. Temos, todas as sextas-feiras, num ambiente muito descontraído, na Avenida Goiás, na porta do Grande Hotel, um encontro de pessoas dos mais variados segmentos da sociedade. São mais de mil pessoas. Essas apresentações de choro viraram um ponto de encontro da cidade. Divulgamos a música brasileira instrumental de qualidade e formamos público. O Grande Hotel, hoje, tem um público cativo. Muita gente sai dessa apresentação do chorinho e vai para a apresentação de blues no Cine Ouro. E o amigo Oscar aproveita para encher o cofrinho da Amélia!

Euler de França Belém — O Festival de Cinema não ficou muito caro para a prefeitura? Não. O Festival de Cinema de Goiânia, hoje, é considerado como um dos festivais de formato mais moderno do país. Envolvemos toda a população, com o vídeo caseiro, que tem uma mostra própria, com premiação. Temos o vídeo escolar, curtas goianos e longas-metragens. E não se trata apenas de um evento. Fazemos a seleção de cinco curtas todo ano e premiamos cada um deles com 30 mil reais, para serem montados e exibidos no festival. Com o festival desse ano, sem contar os curtas produzidos com a Lei de Incentivo à Cultura, já são 15 curtas-metragens produzidos com incentivo exclusivo desse governo municipal. É um número significativo. O Festcine é o segundo do Brasil em premiação. Euler de França Belém — Por que a Secretaria Municipal de Cultura não tenta fazer um trabalho de parceria com a Agência Goiana de Cultura? Estamos abertos para isso, sem nenhum problema.

Euler de França Belém — Muita gente critica a política cultural da secretaria dizendo que ela é uma política só de eventos. Crítica que também era feita ao ex-presidente da Agência Goiana de Cultura, Nasr Chaul. Como o senhor recebe essa crítica? É uma crítica equivocada, porque uma Secretaria de Cultura não é academia nem escola de antropologia. Ela é um órgão de fomento à cultura, que apóia as iniciativas da comunidade. E os eventos são importantes, desde que não sejam só eventos. Junto com o choro, por exemplo, temos a escola de chorinho, no Grande Hotel, dirigida pelo Oscar Wilde. Onde ? Escolinha? Onde mesmo? Quando se faz um espetáculo de qualidade, ele forma público e isso não é evento; quando se democratiza o acesso das pessoas à cultura, também não é evento. Quanto realizamos oficinas, também não estamos fazendo evento. Só nesse ano, já estamos realizando a sexta oficina do Festcine. Tem muitas atividades subjacentes, que nem sempre têm luminosidade em cima, mas que formam pessoas. Os festivais são importantes como mostra, mas eles têm que ser subsidiados por várias atividades, que é o que a gente tem feito.

Euler de França Belém — Em Goiás, publica-se muito livro, por intermédio do Estado e da prefeitura. No caso da publicação de livro, o senhor não acha que é preciso fazer uma seleção mais rigorosa da qualidade? Na publicação de um livro temos que ter a perspectiva do autor e do leitor. Acho que toda iniciativa com a finalidade de incentivar a leitura, ela é válida. Quando se publica uma coleção, onde se tem um autor mais experiente e outro mais inexperiente, ainda que em menor número, o que se faz aí é incentivar a leitura em variados segmentos da sociedade. Temos que ter política de incentivo à leitura e um dos instrumentos é a publicação de livros. Acho que os primeiros livros de quase todos os autores que publicaram cedo, se eles fossem publicá-los hoje, não publicariam mais. Incluindo os livros que estão sendo publicados agora, já publicamos cerca de 200 livros. Livros de apaniguados e poetas na fase anal. Coitados!

José Maria e Silva — O relativismo, que enfraqueceu os conceitos mais universais, se reflete também na literatura, que passou a publicar autores de bairros, de tribos, de guetos. Não está havendo uma transformação do livro num produto antropológico, que não comporta mais o juízo de valor que comportava no passado? Hoje, nas escolas, o aluno às vezes perde tempo demais com autores regionais de má qualidade e não lhe sobra tempo para ler os clássicos. Concordo com o poeta Manoel Bandeira quando ele diz: “Sou da província, mas da boa província, da qual não me envergonho”. Acho que a gente vai para o universal partindo do particular. Tem que ser uma coisa mista: nem excluir o regional nem excluir o universal. E nós nos ressentimos, em Goiás, da pouca utilização dos nossos escritores nas universidades, inclusive no vestibular. E, se temos autores sofríveis, como em todo lugar, também temos autores bons, que merecem ser estudados, como um Bernardo Élis, um José J. Veiga. Numa das coleções que está saindo agora, temos um garoto com menos de 13 anos. Isso é um grande incentivo a leitura, à literatura, à produção cultural. Aqueles que continuarem persistindo, se tiverem talento, vão continuar. Precisamos dar oportunidade para todos, com um controle mínimo de qualidade, mas o juízo de valor sobre aquela obra cabe ao tempo, à crítica. Puta que pariu, mas essa comparação nem o Lula faria, a província de Manoel Bandeira, jamais será a província que produziu essa aberração poetica goiana.

José Maria e Silva — Já se discutiu, algumas vezes, a idéia de se transformar num prêmio nacional a Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos. O que o senhor acha da idéia? Não tenho uma opinião formada sobre a Bolsa. Sei que ela precisa ser repensada, não sei se com esse enfoque. Já tive algumas discussões a respeito dela com a UBE, que, pela lei, é a gestora da Bolsa — a premiação literária regional mais antiga do país. O ideal seria termos uma distribuição dos livros editados por ela, o que é complicado, devido à legislação.

Euler de França Belém — E o escritor Kléber Adorno, o poeta, se aposentou? [Risos] Tenho escrito poesia e prosa, mas muito indisciplinadamente. E, nessa área, não dá para ser indisciplinado, tem que escrever todo dia. Tenho uns cem poemas na gaveta. E tem os artigos, que escrevo semanalmente, e são mais uma reflexão. O jornalista só pode estar de brincadeira!Nem Paulo Coelho escreve tanta bobozeira quanto o DM publica da lavra do escritor e poeta.

José Maria e Silva — Já houve a tentativa de se criar em Goiás um jornal cultural, inclusive em sua gestão como secretário Estadual de Cultura, no governo de Henrique Santillo. Mas eles sempre tiveram vida curta. Não seria importante estimular uma publicação cultural periódica, até para tentar despertar a crítica literária, de artes, no Estado? Já tivemos uma crítica muito mais evidente, muito mais ativa. Hoje temos poucos críticos e pouco espaço para a crítica. Tanto a crítica de artes quanto a de literatura. E não sei como resolver isso. Penso que esse não é um problema local, mas nacional.

Euler de França Belém — Na verdade, há uma política dos próprios veículos de comunicação de estimular o consumo. Nos Estados Unidos, tem jornal que é dono de editora. Então, ele escolhe o crítico para falar bem do livro que sua editora lança. No Brasil, começa acontecer isso com a Folha de S. Paulo, que é dona da Publifolha. Todo livro que é lançado pela Publifolha é elogiado pelo caderno Ilustrada. Acho que a questão da crítica no país está crítica. Em Goiás praticamente não vemos crítica mais.

José Maria e Silva — Por que o senhor não instituiu um prêmio de crítica literária? É uma boa idéia.Boa mesmo, que tal um para pegar plagiadores?

Euler de França Belém — Qual é a diferença entre a política cultural de Iris Rezende e a Alcides Rodrigues? Prefiro não fazer juízo de valor sobre elas. Cada uma tem sua especificidade. O governo Alcides está no começo e a situação do Estado está ruim. No Brasil, se falta dinheiro para segurança pública, para a saúde e para a educação, é claro que falta dinheiro para a cultura também. Não adianta ficar choramingando, tem que ter criatividade. A área de cultura é muito frágil e precisa ser fortalecida sempre. Sou muito cuidadoso com críticas a pessoas ou a políticas culturais na área de cultura, porque meu papel, como integrante da área, é fortalecê-la. Ou ser dar bem!
O secretário municipal de Cultura, Kleber Adorno, é entrevistado pelos jornalistas Euler de França Belém, Andréia Bahia e José Maria e Silva, no Jornal Opção
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Entrevistas&idjornal=259


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