segunda-feira, junho 04, 2007

Dr. Alcides, por favor , contrata esse moço! É tudo que deseja na vida! Ele daria uma ótimo secretário de planejamento no Estado. O prefeito Iris também podia ajudar, colocando ele na SECULT, que há muito sofre de uma crise de gestão e de vergonha na cara. Vai doutor ajuda o rapaz!

Parceria e modelo de gestão para o Estado
Thiago Peixoto
Os 70 anos da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás serão comemorados hoje, em sessão especial, na Assembléia Legislativa. Sete décadas que podem ser sintetizadas na defesa dos empresários e no fortalecimento desta classe, na busca incessante pela gestão eficiente, que serve de exemplo aos Poderes, em especial ao governo do Estado, que vive uma séria crise de gestão.
Diminuir a carga tributária é um alvo que a Acieg não se cansa de mirar. Mas em se tratando de questões tributárias, a associação também tem, a cada dia, renovado o fôlego para lutar contra o fim dos incentivos fiscais, tema freqüente em discussões protagonizadas por empresários, economistas, tributaristas e políticos goianos.
Em âmbito estadual, a preocupação está nas possíveis alterações que deverão ser feitas na concessão destes benefícios daqui pra frente. Como o objetivo desta prática é fomentar a instalação de novas indústrias e empresas em Goiás, conclui-se que será mantida pela equipe econômica do governo do Estado.
A geração de empregos, o desenvolvimento social da região onde a nova indústria for construída e o aumento da receita com o recolhimento de impostos – a médio e/ou longo prazo – nos dá esta certeza. Mas em âmbito nacional o cenário tem outros contornos. O projeto da Reforma Tributária elaborado pelo governo federal, que tramita no Congresso Nacional, prevê o fim destes incentivos fiscais – o que satisfaz regiões como Sul e Sudeste, que detêm outras vantagens, como proximidade com grandes mercados consumidores e infra-estrutura consolidada, para convencer empresários a ficarem em seus Estados.
Há um mês, partimos para a mobilização dos parlamentares de Goiás para impedir que o projeto seja aprovado como foi concebido. Percorreremos ainda os Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para que os parlamentares locais articulem ação idêntica com suas bancadas federais. Ao nosso lado podemos sempre contar com a Acieg.
Se desde sua fundação, em 1937, a associação atua na defesa dos interesses dos empresários e dispõe de produtos e serviços que facilitam o trabalho dos seus associados, natural que dispendesse todos os esforços para defender uma Reforma Tributária justa e para forçar o governo federal a repensar o projeto, reformulando-o para que Goiás possa ser reconduzido ao caminho do desenvolvimento, ao invés de ser punido com uma carga tributária injusta.
Faço votos de que esta luta que a Acieg empreende sirva de exemplo para o governo do Estado. É inadmissível que o Executivo continue apático, sem demonstrar o mínimo interesse em uma discussão que quer, acima de tudo, evitar que Goiás perca arrecadação com o fim dos incentivos fiscais e que seja punido com a centralização de recursos por parte da União. Nestas questões, já somos experimentados para saber que a divisão do bolo não será igualitária, tampouco justa.
Ao discutir a concessão dos incentivos às novas empresas e indústrias interessadas em vir para Goiás passamos ao largo de diferenças político-partidárias. O fato de se pertencer ao partido A ou B é irrelevante e apequena o debate. Suprapartidarismo é o termo que melhor classifica as nossas ações, quando tentam enveredar por assuntos menores como divergências políticas.
Postura semelhante à adotada pela Acieg, cuja atuação independe do ocupante do Palácio das Esmeraldas ou do Paço Municipal. Se o foco é o fortalecimento do empresariado goiano, vislumbrando sempre os reflexos positivos para a população do nosso Estado, a associação deve – e assim tem feito – pautar suas decisões pela imparcialidade.
É impossível não fazermos referência à Acieg, como representante do setor produtivo e como canal de diálogo com a sociedade. A Acieg, pelas suas ações eficientes e pela qualidade de seus associados, tem competência de sobra para colaborar com um governo estadual que necessita de socorro administrativo.
Quando falamos em choque de gestão e na necessidade de intervenções drásticas na administração estadual, a Acieg tem muito a oferecer. Nestas sete décadas de existência, a Acieg tem o que comemorar. Choque de gestão é o que o governo do Estado precisa para, num futuro próximo, promover festa semelhante.
Thiago Peixoto é economista e deputado estadual (PMDB)

Essa manifestação de intelectualidade PURAMENTE GOIANA saiu no jornal O POPULAR.

Nenhum comentário: