domingo, dezembro 14, 2008

PO­RAN­GA­TU

A Justiça Eleitoral condenou o candidato derrotado a Prefeitura de Porangatu, por compra de votos, todavia, se tivessem investigado mesmo, o candidato eleito estaria na mesma situação.

É público e notório que o processo eleitoral em Porangatu anda para lá de podre e que a reeleição do atual prefeito representa a maior roubada para a cidade.

Porangatu está mal cuidada e administrada e serão mais quatro anos nas mesmas condições.

Leiam o artigo publicado no jornal OPÇÃO.


Ero­nil­do per­de de no­vo Can­di­da­to do PMDB é der­ro­ta­do des­ta vez na Jus­ti­ça Elei­to­ral por com­pra de vo­tos

por HÉL­MI­TON PRA­TE­A­DO para o jornal OPÇÃO

O ju­iz elei­to­ral de Po­ran­ga­tu, Ivo Fa­va­ro, jul­gou pro­ce­den­te de­nún­cia de com­pra de vo­tos fei­ta pe­lo can­di­da­to der­ro­ta­do à Pre­fei­tu­ra Ero­nil­do Lo­pes Va­la­da­res, do PMDB e ain­da o mul­tou em 30 mil Uni­da­des Fis­cais de Re­fe­rên­cia (Ufirs). Na sen­ten­ça o ju­iz cas­sou o re­gis­tro da Co­li­ga­ção Pro­gres­so em Do­bro e anu­lou a vo­ta­ção re­ce­bi­da, sob a fun­da­men­ta­ção de “con­du­ta ile­gal gra­vís­si­ma, in­com­pa­tí­vel com as re­gras de­mo­crá­ti­cas”. Se­gun­do o ad­vo­ga­do Jú­lio Sér­gio de Me­lo Jú­ni­or, au­tor da re­pre­sen­ta­ção con­tra Ero­nil­do, as pro­vas co­lhi­das du­ran­te o pe­rí­o­do que an­te­ce­deu a elei­ção fo­ram sub­stan­ci­ais pa­ra que o ju­iz pu­nis­se com se­ve­ri­da­de Ero­nil­do e seu vi­ce, Eli­as Al­ves da Sil­va. “O pro­ces­so foi bem ins­tru­í­do des­de a oi­ti­va das tes­te­mu­nhas na Po­lí­cia Ci­vil até a acei­ta­ção da re­pre­sen­ta­ção”, co­men­tou. As tes­te­mu­nhas fo­ram ou­vi­das na de­le­ga­cia e es­se pro­ce­di­men­to se re­pe­tiu em ju­í­zo. To­das con­fir­ma­ram que a co­li­ga­ção fez “cap­ta­ção ilí­ci­ta de vo­tos” e que issto foi com­pro­va­do com os re­ci­bos apre­sen­ta­dos. A co­li­ga­ção de Ero­nil­do con­tra­ta­va pes­so­as e lhes pa­ga­va as di­á­rias com­bi­na­das. Até aí tu­do cor­ria bem. O de­ta­lhe cru­ci­al foi sa­ber que de­las não era exi­gi­do qual­quer pres­ta­ção de ser­vi­ços. A con­tra­ta­ção e o pa­ga­men­to dos su­pos­tos ca­bos elei­to­ra­is fo­ram de­vi­da­men­te de­cla­ra­dos na pres­ta­ção de con­tas à Jus­ti­ça Elei­to­ral. Se­gun­do o ju­iz re­la­tou em sua sen­ten­ça is­so acon­te­ceu com o ob­je­ti­vo de dar um "bri­lho de le­ga­li­da­de, com con­tra­tos, che­ques no­mi­nais e re­ci­bos obri­ga­tó­rios de cam­pa­nha". “A pro­va in­di­ca que hou­ve mes­mo o pa­ga­men­to de pes­so­as a tí­tu­lo de ca­bos elei­to­ra­is, mas que fo­ram de­so­bri­ga­das de qual­quer atu­a­ção po­si­ti­va de cam­pa­nha em prol das can­di­da­tu­ras dos re­pre­sen­ta­dos, bas­tan­do ape­nas que vo­tas­sem ne­les”, fri­sou o ju­iz na sen­ten­ça. Ficou con­fir­ma­do pa­ra o ju­iz elei­to­ral que o fa­to ti­nha o ob­je­ti­vo de cri­ar uma au­ra de le­ga­li­da­de pa­ra en­co­brir pos­sí­vel com­pra de vo­tos. Al­gu­mas tes­te­mu­nhas dis­se­ram na po­lí­cia e con­fir­ma­ram em ju­í­zo que quan­do de sua con­tra­ta­ção fo­ram dis­pen­sa­das de agi­tar ban­dei­ras, dis­tri­bu­ir san­ti­nhos ou cap­tar vo­tos. Is­so foi o bas­tan­te pa­ra ca­rac­te­ri­zar “com­ple­to alhe­a­men­to do mal­fei­to”, in­clu­si­ve uti­li­zan­do do­cu­men­tos obri­ga­tó­rios de cam­pa­nha. Há um tre­cho da de­ci­são em que o ju­iz faz uma res­sal­va e que po­de mi­ni­mi­zar a si­tu­a­ção dos can­di­da­tos do PMDB. Tra­ta-se da pos­si­bi­li­da­de de que a ini­ci­a­ti­va pos­sa não ter si­do de­les ou que não te­nham in­cen­ti­va­do es­sa ati­tu­de. En­tre­tan­to, pes­so­as pró­xi­mas a eles, do staff cen­tral da cam­pa­nha, te­ri­am fei­to es­sa con­tra­ta­ção, o que be­ne­fi­ciou di­re­ta­men­te os can­di­da­tos, ain­da que não te­nham si­do elei­tos. Uma tes­te­mu­nha con­fir­mou pe­ran­te o ju­iz Ivo Fá­va­ro que “nun­ca foi ao co­mi­tê de Ero­nil­do e que não re­ce­beu qual­quer ma­te­ri­al de cam­pa­nha”, com o de­ta­lhe que na se­gun­da vez que foi re­ce­ber por seu su­pos­to ser­vi­ço ha­via uma “ma­qui­ni­nha” (câ­me­ra) que re­gis­trou seu de­poi­men­to “pa­ra agra­de­cer ao Ero­nil­do por ter si­do con­tra­ta­da”. Da sen­ten­ça ain­da ca­be re­cur­so ao Tri­bu­nal Re­gi­o­nal Elei­to­ra. En­tre­tan­to, seus efei­tos não se es­ten­dem ao pró­xi­mo plei­to. O can­di­da­to Ero­nil­do Va­la­da­res não foi lo­ca­li­za­do pe­la re­por­ta­gem pa­ra se pro­nun­ci­ar. Sua as­ses­so­ria in­for­mou que ele es­ta­va vi­a­jan­do pa­ra o in­te­ri­or do Pa­rá.

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=321&idrep=2854

Um comentário:

Anônimo disse...

Para mim e muitas outras pessoas essa ideia é considerada, algo que esteja abaixo da idiotisse, pois para começar o candidato Eronildo V. abriu um processo contra José O. por compra de votos sendo que o própria Eronildo praticou a compra de votos, (José O. compro sim votos ,mas com dinheiro vivo, como provar?, as pessoas do lado do 45 nao tem culpa da burriçe de Eronildo, nunca vi comprar votos com cheque! ¬¬ aff). E o juiz cssou os direitos politicos de Eronildo nao por compra de votos, foi sim por desacato, kkkkk ele é muito Jeca mesmo. kkkkk
valeu galera!!kkkkkkk

ass: vcs nunca vao descobrir!